Escolinha Musical

Transcrevo parte do comentário escrito por Marcos Oliveira, do Escolinha Musical (www.escolinhamusical.com.br),  nesse post.

Fundamentos musicais são frutos de planejamento, organização, e então nasce o aprendizado. Tudo papel do líder musical: que tem a responsabilidade de dar 1o passo para possibilitar atividades e instruções sempre; sendo acessível e ativo ao ensaiar o grupo da escolinha, ensaiar a orquestra oficial, reconhecer assumir e resolver problemas, combinar padrões, definir vozes, etc, etc.

Para tudo existem artigos oficiais para instruir, alertar, dar padrões de andamento de hino, orientar o encarregado a como orientar a orquestra, e etc e tal.

Na prática, compartilho a seguir artigos que editei para colaborar com os grupos de estudos musicais, com origem do site wwww.EscolinhaMusical.com.br.  Acesse, escolha o instrumento e pode baixar livremente métodos de estudos, artigos, escalas, áudio dos instrumentos musicais e muito mais. Completa-se com apoio ao estudo de Organistas e para as Examinadoras.

Pela quantidade e qualidade do site, recomendo-o com entusiasmo a todos aqueles que se interessam por música instrumental, e, evidentemente, em especial aos músicos – ou aprendizes – da Congregação Cristã no Brasil.

A Congregação Cristã, por Reed E. Nelson

As Congregações Cristãs uniram impressionante crescimento com harmonia e estabilidade institucional no Brasil. Elas não têm gerado grandes grupos dissidentes, apesar da notória propensão a divisão no protestantismo latino-americano. Há também grande uniformidade nas práticas e comportamentos por todas as igrejas que formam a denominação. O formato da reunião não varia; estilos de pregação, vocabulário e conteúdo são semelhantes; a arquitetura e o layout das igrejas pouco se diferenciam; reuniões começam e terminam pontualmente; e edifícios são mantidos sempre limpos. Os costumes da igreja em relação ao sexo extraconjugal, o tabaco, o álcool,  vestuário e aparência pouco se diferenciam de um local para outro. Esta uniformidade é encontrada não só entre as congregações no Brasil, mas se estende às igrejas norte-americanas, que são quase indistinguíveis das igrejas brasileiras, exceto pelo idioma utilizado.

No Brasil, o crescimento tem sido impressionante. A Congregação Cristã é a segunda maior denominação protestante no Brasil, com cerca de 2,5 milhões de membros. Durante a última década, a Congregação Cristã tem adicionado entre 40.000 e 60.000 novos membros por ano. Isto é particularmente impressionante quando se considera que a Congregação Cristã não tem clero assalariado e não faz nenhum tipo de propaganda.

A experiência das Congregações Cristãs nos EUA tem sido menos invejável. Depois que Francescon e suas igrejas se separaram com outros pioneiros do movimento pentecostal em Chicago (1926), as Congregações Cristãs sofreram três cismas principais. A primeira e maior dessas separações ocorreu quando a Congregação original de Francescon se separou do resto do movimento que ele fundou (1938). O movimento maior, a partir do qual se retirou Francescon, tornou-se conhecido como Christian Church of North America (Igreja Cristã da América do Norte), uma comunhão altamente amorfa de igrejas pentecostais agora totalizando cerca de 12.000 membros. Essa denominação tem pouca semelhança com as igrejas originais. A Congregação Cristã original, em que Francescon manteve-se como ancião, agora chamada de Christian Congregation Chruch (Igreja Congregação Cristã), sofreu duas divisões adicionais. Ambos os cismas, bem como saída Francescon da hoje assim chamada Igreja Cristã da América do Norte, surgiu a partir de propostas de alteração da igreja para estar mais de acordo com os padrões culturais e princípios de organização burocrática americanos. Na última divisão, a Congregação Cristã brasileira se comprometeu a apoiar os dissidentes das congregações originais que resistiram as mudanças nas práticas da igreja. Os dissidentes construíram sua própria igreja cerca de duas milhas da congregação original. Esta nova denominação, chamada de Christian Congregation in the United States, é idêntica à Congregação Cristã no Brasil.

A membresia original (da Christian Congregation Church de Chicago) diminuiu para cerca de 250 membros ativos, a maioria dos quais são descendentes dos primitivos imigrantes fundadores da igreja. A Christian Congregation in the United States tem cerca de 500 membros espalhados por cerca de 20 locais de culto em todo os Estados Unidos. Pelo menos metade dos membros é hispânica, incluindo muitos imigrantes recentemente aportados da América Latina. Os anciãos seniores das mais antigas congregações, da congregação de Chicago e em várias outras congregações são imigrantes brasileiros.

Fonte: NELSON, R. E. Authority, organization and societal context in Multinational Churches. In: MAANEN, J. V. Qualitative Studies of Organization (The administrative science quarterly series in organization theory and behaviour). Thousands Oaks: Sages Publications, 1998. (pp. 306-307).

Notas:
1. A tradução é livre.
2. Retirei as referências bibliográficas no texto para deixar a leitura mais fluente.
3. Como fonte direta, o autor faz referência a Joseph Episcopo, ancião da Christian Congregation Church de Chicago (falecido em abril desse ano) e Miguel Spina, ancião da igreja brasileira.
4. O autor é professor da Southern Illinois University, e já esteve como professor visitante no Brasil (USP, PUC-MG, Uninove, entre outras) em várias ocasiões.

Cinco conselhos para músicos da Congregação Cristã no Brasil

1. Não atrase

Afinação é tudo no som de uma orquestra. Perder o momento de afinação pode, de fato, desandar o andamento dos hinos.

Chegar atrasado não perturba somente a afinação. Os irmãos devem estar em comunhão e devidamente sentados bem antes do início do culto. É desagradável ajeitar aqui e ali para acolher retardatários.

Mas não se incomode: quando notar os bancos todos ocupados, desmonte seu instrumento e louve a Deus com sua voz. Porque, afinal, os músicos sentados e entrosados conseguirão tranquilamente auxiliar a irmandade a cantar hinos.

2. O conjunto musical não exige solista

Na Congregação existem dezenas de excelentes saxofonistas, clarinetistas, tubistas, etc. Mas, feliz ou infelizmente, não há nenhum momento para um solista. Então, resigne-se: somente temos valor quando nos encaixamos naquilo que somos: um mero componente – assim como tantos outros – da orquestra.

Querer mostrar como o trinado de seu saxofone é excelente – ou como o estrondo de seu bombardão é potente – desequilibra e tira a beleza do som orquestrado. Assim como o coro congregacional é bonito porque ninguém se destaca, o mesmo ocorre com a orquestra. Deixe toda sua habilidade, portanto, para ser exercitada em tocatas em sua casa ou na casa dos amigos.

3. Os músicos auxiliam a irmandade, não o inverso

De nada adianta você pensar que o 157, para ficar bonito, deve ser tocado em menos de dois minutos se, durante esse tempo, os irmãos com pouca leitura e os idosos não conseguem cantar. É você que auxilia o canto, não o contrário!*

Aqueles que cantam querem ter uma noção da altura e da velocidade do hino. Achar que a irmandade canta muito lento e, pra mudar isso, querer tocar muito rápido, é um erro grotesco. O hino ficará do seu jeito, mas a contragosto da irmandade. Você é um servo dos irmãos que cantam!

4. Sua comum congregação é sua comum congregação!

O dia de culto da sua comum coincide com o dia de culto naquela famosa congregação? Paciência. Você pode ir outros dias naquela igreja. Sua congregação depende de você.

Da mesma maneira, muitos músicos, seduzidos por atividades de lazer (internet, TV, sair com amigos, ou simplesmente ficar em casa) não congregam no dia de culto na sua congregação. Está errado. Assuma o compromisso, rapaz!

5. Adequação do instrumento

Seu instrumento foi preparado pra fazer soprano? Pois bem, faça soprano. Tendo excesso de músicos no soprano, faça contralto. Mas jamais, never, execute tenor ou baixo. Você não sabe como fica feio…

Os instrumentos são construídos para desempenharem determinada função musical que, se mudada, desanda de sua proposta enquanto instrumento. Por mais que você seja o tal no seu instrumento, não atente contra essa bela regra.

Assim sendo,
Fique na paz e no amor de Deus.

* Mas, veja lá, sobriedade e bom senso na interpretação dos valores das notas, hein? Nada de querer tocar o 157 em vinte minutos…

Faces femininas do movimento pentecostal ítalo-americano

Muitas irmãs contribuíram na bonita obra que o Senhor fez no meio dos ítalo-americanos (EUA, início do século XX). No entanto, pouca lembrança se faz aos seus nomes*. Lucia Menna, por exemplo, auxiliou na evangelização na Itália e na Argentina, e pouquíssimas informações se têm dela. Abaixo, breve resumo biográfico de duas dessas irmãs que militaram na Obra de Deus no meio do povo de origem italiana.

Rosina Balzano Francescon
Exerceu por vários anos o ministério de diaconisa na First Italian Presbiterian Church de Chicago. Depois, foi responsável pela condução da escola dominical na Asamblea Cristiana de Chicago. Era também evangelista: várias famílias de Los Angeles tiveram o testemunho do evangelho por seu intermédio. Exerceu também o cargo de diaconisa.

Dessa responsabilidade, Rosina esclarecia que “costumava fazer o trabalho missionário geral, visitar e assistir os enfermos, orando com eles, ensinando as mulheres. Tivemos reuniões de mães… durante as suas ausências [de Francescon], eu presidia e tomava conta delas” (Yuasa, 2001:86).

Michele Palma, um dos anciães de Syracuse, escreveu em 1953, quando do falecimento da ir. Rosina, que ela havia recebido especial porção da fé e do conhecimento das escrituras. Cumpria importante papel de “conselheira para muitos irmãos e irmãs nos seus problemas e dificuldades. Em uma palavra, ela era uma zelosa e fervorosa serva do Senhor, e muitas almas foram abençoadas por seu ministério” (Michele Palma, citado por Yuasa, op. cit.).

Catherine Gardella Palma
Outra irmã que muito contribuiu para a obra de Deus entre os primitivos irmãos do movimento pentecostal ítalo-americano foi Catherine Palma. Seu pai (Paolo Gardella) havia sido ancião na Igreja Presbiteriana Italiana, juntamente com Francescon. Como Rosina, foi também diaconisa na igreja em Chicago. Na ocasião da 1ª Convenção das Igrejas Cristãs Italianas (1927), desempenhou a função de Secretária Geral, cargo ocupado por quinze anos consecutivos (Toppi, 1998).

Casou-se com Michele Palma, que seria ancião da igreja em Syracuse, e responsável, juntamente com Massimiliano Tosetto e Luigi Terragnoli, pelo desenvolvimento dos hinários da Congregação Cristã. Nessa oportunidade, pode também contribuir com algumas letras e músicas para esses hinários. Foi, acima de tudo, “uma crente de grande espiritualidade, fiel colaboradora no ministério cristão [de seu marido]” (ADI-Napoli).

Evidentemente, a liberdade para colaboração de irmãs na igreja era, ao que parece, maior do que vemos hoje. E assim sucedia também aqui no Brasil. Veja, por exemplo, um tópico da Convenção das Igrejas da Congregação Cristã do Brasil (1936), no original**:

Fontes:

Impresso:

TOPPI, Francesco. “Massimiliano Tosetto”. Roma: ADI-Media, 1998.

YUASA, Key. “Louis Francescon: A Theological Biography 1866 – 1964”. Genebra, 2001.

Meio eletrônico:

Blog “O Colecionador”: http://elielsoaresbatista.blogspot.com

Site da Assemblée di Dio – Napoli: http://www.adinapoli.it

Notas

* Exceção é o livro “Madre in Israele”, escrito por Francesco Toppi, que apresenta várias biografias das primitivas irmãs do movimento pentecostal ítalo americano, especialmente aquelas que ocuparam o cargo de diaconisa.

** A imagem que ilustra esse texto foi obtida no blog “O Colecionador”, que apresenta hinários, relatórios e outros documentos antigos que enchem os olhos de qualquer pessoa que seja interessada na história da Congregação Cristã. Caso se interesse pelo tema, visite-o.

Sobre a Congregação Cristã – Ministério de Jandira

Em um antigo fórum do qual fazia parte, houve um longo e extenso tópico de debate sobre a criação do Ministério Independente de Jandira, uma Congregação Cristã sem ligação com a pessoa jurídica situada na Rua Visconde de Parnaíba, 1616, Brás, São Paulo.

À época, ficava questionando a mim mesmo se esse problema todo ocorreria se fôssemos mais humildes. E essa reflexão valeria para ambos os lados.

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A diferença entre “falta” e “pecado”

Pecado:

1 violação de um preceito religioso
2 Derivação: por extensão de sentido.
desobediência a qualquer norma ou preceito; falta, erro

Falta:
5 ato condenado pela moral familiar ou religiosa; ofensa, pecado
Ex.: o confessor perdoou-lhe as f.
6 ausência de correção; erro, engano
Ex.: comete muitas f. gramaticais
7 imperfeição moral; falha
Ex.: seu caráter não está isento de faltas

Fonte: Dicionário Houaiss

~*~

Em miúdos: aquele que praticou uma “falta”, cometeu um “pecado”. Aquele que praticou um “pecado”, cometeu uma “falta”.

Não há, na Palavra de Deus, o recurso de “falta” para abrandar o erro humano. Toda “falta” perante Deus é um pecado. Todo pecado perante Deus é uma “falta”.

Da distinção dos pecados

Existe sim, ao contrário do que muitos pensam, uma graduação do pecado. Existe o Pecadão, e para esse não tem perdão nem nesse século e nem no vindouro, e o pecadinho.

O Pecadão, como se sabe, é o pecado imperdoável. É a blasfêmia contra o Espírito Santo. Em outras palavras, é desprezar a obra do Espírito Santo, negando sua eficácia. Quando se atribui a Satanás uma obra que é do Espírito Santo incorre-se também em blasfêmia.

Já os pecadinhos, são todos aqueles que vêm acoplados na nossa natureza humana, herança de Adão. São as obras da carne. Paulo, em Gálatas 5, as lista:

19 Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia,
20 Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias,
21 Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.

Ou seja: quem vive em adultério tem o pecado igualado a aquele que vive em bebedice. Quem não está em adultério, mas tem seu coração mergulhado na lascívia, também está em pecado. A tão comum inveja, veja só, se iguala ao pecado da heresia.

E o texto é claro: os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.

Vivamos, portanto, sob a Graça de Cristo.

Francescon e a organização da Igreja

A Carta Circular que segue foi escrita por Luigi Francescon em 1939. Faz referência às duas mais recentes questões que afligiram os cristãos reunidos em Chicago na Christian Assembly/Christian Congregation daqueles tempos: a Validade do Concílio de Jerusalém para os dias de hoje (1926/1927) e a organização da igreja em uma denominação (1938). A tradução é livre, mas procurei preservar integralmente  o sentido original. Essa  carta está anexada a tese de Key Yuasa (2001).

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Salvação: fé e obras

Do site do ir. Joel Spina:

Existem denominações cristãs que ainda ensinam que o direito a salvação e a vida eterna nos céus é obtida atraves de dois requisitos:

1. Crer em Jesus Cristo – seu sacrificio e resurreição – e aceita-lo como perdoador, redentor e salvador pessoal; e

2. Praticar boas obras durante a vida nesta terra.

O apóstolo Paulo explica esta doutrina bem objetivamente em sua carta aos gálatas. Os cristãos do sul da Galacia (Antioquia da Psídia, Icônio, Listra, e Derbe, parte da atual Turquia) eram instáveis, como demonstrado em Listra, quando o mesmo grupo que ao ouvir a pregação de Paulo quis adorá-lo pela manhã, e depois de algumas horas tentou apedrejá-lo, na mesma noite (Atos 14:6-21). Após a partida de Paulo da Galácia em sua primeira viagem missionária, judeus de Jerusalem vieram a região e começaram a pregar que para cristãos receberem e manterem a salvação deveriam praticar obras de acordo com a Lei. Para confirmar sua reputação, esses pregadores judeus enfatizavam que eram provenientes de Jerusalem, uma das primeiras igrejas cristãs, e base de vários apóstolos. Em resposta a essa falsa doutrina, Paulo explicou vários pontos que estabeleceram a fundação doutrinária para os gálatas, e para todos os cristãos:

1. O que concede salvação e vida eterna ao homen é a fé em Jesus Cristo, e somente a fé (Gal 3:1-5);

2. Fé sempre foi o elemento essencial para salvação, mesmo no Velho Testamento: “Assim como Abraão creu a Deus, e isso lhe foi imputado como justiça” (Gal 3:6 JFAA, veja também Heb 11:8-10); devemos lembrar também que Abrão viveu aproximadamente 450 anos antes da lei ser dada a Moisés;

3. O objetivo da Lei nunca foi de salvar, de justificar: “pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou…” (Heb 7:19 JFAA, veja também Gal 3:11, Hab 2:4, Rom 1:17, Heb 10:38);

4. A Lei foi dada para trazer o povo a Jesus Cristo. “Mas, antes que viesse a fé, estávamos guardados debaixo da lei, encerrados para aquela fé que se havia de revelar” (Gal 3:23 JFAA). A Lei funcionou como um tutor, enquanto esperávamos pela maioridade espiritual do ser humano e pela fé, que seriam dadas aos judeus e gentios através da semente de Abrão, Jesus Cristo (Gal 3:15-29);

5. Nenhum ser humano pode agradar a Deus (e consequentement obter e manter a salvação) por obras da Lei; a carne tem uma natureza pecadora que só pode ser controlada pelo Espírito Santo naqueles que realmente creram; e, o ponto mais importante:

6. Se salvação e vida eterna pudessem ser alcançadas pelas obras da Lei, o sacrifício de Jesus Cristo na cruz teria sido em vão.

Por estas razões aqueles que pregam que salvação pelas obras da Lei pode, ainda que parcialmente, ganhar ou manter o direito a vida eterna nos céus – legalistas – estão pregando um evangelho diferente, pervertem o evangelho, e são anátemas (Gal 1:7-9). Além disso, se os pregadores na Galácia baseavam a sua credibilidade e reputação na suas origens em Jerusalem, Paulo recebeu o testemunho e a Graça pessoalmenete de Jesus Cristo, no caminho de Damasco (Gal 1:12, Atos 9).

Alguns cristãos podem propor que a aceitação deste ponto de doutrina extenderia aos crentes a liberdade de viver no pecado, e ter uma existência sem necessariamente produzir bons frutos. Esta conclusão simplesmente nega a obra efetiva do Espírito Santo.

Os que realmente creem e aceitam o Senhor como Salvador produzem frutos de honra e glória a Êle. O mesmo Santo Espírito que traz a fé e a graça na vida de uma pessoa também transforma essa vida, e provê as condições para que se produza frutos de honra e glória a Deus. Êsses frutos não são mais produzidos pela força da Lei, mas sim pelo amor que habita nos corações dos que creem.

Aos que ainda não concordam com o apóstolo Paulo, e ainda creem que quanto mais “boas obras” produzirmos, maior a probabilidade de alcançar a vida eterna, o Senhor Jesus nos deixou uma parábola que – uma vez mais – nega essa falsa doutrina: em Mateus 20:1-16 encontramos a parábola dos trabalhadores da vinha, onde o pagamento não foi proporcional a quantidade de trabalho. Aos trabalhadores que murmuravam por terem todos recebido o mesmo salário, o proprietário respondeu: “Não me é lícito fazer o que quero do que é meu? Ou é mau o teu olho porque eu sou bom?” (Mat 20:15 JFAA).

A próxima vez que um pregador exortar que “…devemos nos esforçar para alcançarmos a vida eterna…” seja um bom irmão na fé, e explique ao pregador o êrro serissimo dessa mensagem. Se você não se sentir em condições de discutir êste ponto, faça uma cópia deste tópico e, no amor do Senhor, entregue a ele…